segunda-feira, 25 de julho de 2011

masturbação atrapalha o casamento???

"A masturbação não é errada ou inadequada e nem deixará de existir, mesmo que vocês se alinhem mais nos desejos e fantasias e na forma de se comunicarem. Mas ela não deve comprometer a satisfação e o encontro sexual do casal"
Desde muito cedo os meninos tornam-se ‘amigos’ de seus pênis, colocam apelidos, o manuseiam várias vezes ao dia e aprendem a tirar prazer dessa relação tão íntima.
A masturbação masculina ganha então apelidos como: bater uma punheta, cinco contra um; descascar uma banana; fazer justiça com as próprias mãos; alimentar os patos, arregaçar o bozó, bater um lero; bater uma bronha; fazer sozinho; acender a vela, depenar o sabiá e disparar a bazuca.
Apesar das muitas crenças negativas e repressões religiosas, esse culto ao prazer através da masturbação acompanha o homem a vida toda, independente dele estar solteiro ou ter companheira (o) fixo.
Relatório feito por *Alfred Kinsey no final da década de quarenta, registrava a prática masturbatória em 96% dos homens pesquisados. Há o filme Kinsey (2004) dirigido por Bill Condon.
Embora saibamos que a frequência da masturbação tende a diminuir quando se está num relacionamento fixo, não estará abolida.

É importante ter consciência que entre os adultos a prática masturbatória é uma das possibilidades de obtenção de prazer sexual.
Maridos: sexo solitário
Muitas mulheres queixam-se que seus maridos acabam optando por se masturbar do que transar com elas, normalmente fazem isso através de pornografia online.
Entender essa queixa é o primeiro passo, pois a masturbação estará sempre presente na vida das pessoas, principalmente do homem que aprendeu a ter esse prazer desde muito cedo. Mas algumas mulheres não aceitam que o parceiro se masturbe, como se isso fosse um indício de que ele não gosta dela, não a deseja ou a está ‘traindo’ com esse prazer ‘egoísta’.
Mas em alguns casos a prática da masturbação faz com que o parceiro não dê conta da relação sexual com a parceira.
Será que esses homens casados se auto-sabotam sexualmente ou estão sabotando a parceira?
Se isso está acontecendo, cabe parar e avaliar vários aspectos da relação.
Como anda esse relacionamento? Existe uma comunicação tranqüila? Afetuosa? ou é uma relação repleta de cobranças, de atitudes autoritárias ou desafiadoras? Muitas vezes os relacionamentos entram em crises por atitudes desse tipo.
Mulher moderna
Um caso bem frequente hoje em dia, diz respeito às mulheres modernas, dessas que saem, trabalham, ganham e arcam com suas contas; estão acostumadas a tomarem decisões sozinhas e a arcarem com elas, e de repente, quando se dá conta, o seu parceiro está acuado, sentindo-se rejeitado ou pouco valorizado na relação.
Por isso algumas vezes busca no afastamento sexual uma forma de se proteger das críticas dessa mulher muito decidida e até cobradora. Mas esse afastamento também pode ser uma vingança ou uma forma de fazer ela se sentir sozinha e testar se ela se fragiliza, se sente a falta dele.
Mulher dependente
Outro caso também frequente é de homens que reclamam de mulheres muito dependentes, inclusive para o prazer. E toda essa responsabilidade de ser responsável pelo outro acaba, mais cedo ou mais tarde, tornando-se um peso. Assim, muitas vezes o prazer solitário da masturbação é um ‘presente’ que ele pode dar somente para si.
Existe também a mulher dependente que reclama muito, sempre em busca do prazer ou do orgasmo difícil de chegar. Já atendi muitas mulheres assim. Elas se envolvem pouco com seu próprio prazer e com sua realização; umas por terem incorporado repressões quanto a acariciar o próprio corpo e outras por preguiça.
Algumas parecem princesas esperando que esse companheiro, nem sempre tão encantado, leve-as à vivência do orgasmo, mas são exigentes: ‘Não gosto que toque aqui’; ‘Não beije demais ali’. Se a carícia é suave, é porque é mole demais, se a pegada é firme, tem jeito de agressividade.
Se tem um ‘roteiro’ de carícias tipo: beijo na boca, nuca, pescoço, desce para mamas, carícias no corpo, sexo oral, para daí chegar à penetração, ela reclama que ele não tem criatividade; se ele tenta inovar, trazer uma fantasia, usar um apetrecho (pode ser uma venda, uma algema ou um massageador), ela reclama que ele não está satisfeito com ela, que precisa de outras coisas.
É muito difícil conviver com mulheres que não se responsabilizam pelo seu corpo e seu prazer e que não aprendam a fazer dos momentos juntos uma oportunidade de viver o prazer a dois.
Homens e egoísmo
Mas isso não significa que muitos homens não tenham seu egoísmo, seu medo de perder a individualidade, de sair do padrão adolescente de se masturbar e fantasiar com a pornografia ou que não tenham suas dificuldades pessoais e sexuais.
Aliás, ainda é grande o número de mulheres que receia uma cantada mais erotizada, um falar sobre sexo mais explicito. Assim, o parceiro satisfaz essa fantasia na pornografia ou no bate-papo online.
Homens e receio
Muitos homens têm receio de falar com a parceira sobre seus desejos, fantasias ou sobre uma característica dela que o incomode como: mudar o perfume; ou que gostaria que ela emagrecesse/engordasse um pouco; que não curte vê-la de batom vermelho e que quando estão juntos preferiria que ela usasse um tom mais suave; que gostaria que ela comprasse uns lingeries ou fantasias do tipo ‘x’. E muitas vezes esse receio de falar, de não saber como falar ou de ser mal entendido e isso trazer confusão ao relacionamento, faz com que esse homem se afaste e viva seu prazer de forma solitária e sem conflitos externos.
Se isso estiver acontecendo na sua relação, é importante parar e conversar. Não é para ser um interrogatório ou uma sessão de cobranças, mas tirar um momento onde cada um possa falar ou escrever. Um escreve o que sente falta ou que gostaria de viver com o outro e aí começam pelo positivo a tentar uma aproximação, para ir dando dicas das coisas que não gostam e que gostariam que fossem mudadas.
Masturbação não é errada nem inadequada
Lembre-se que a masturbação não é errada ou inadequada e nem deixará de existir, mesmo que vocês se alinhem mais nos desejos e fantasias e na forma de se comunicarem. Mas ela não deve comprometer a satisfação e o encontro sexual do casal.
Se apenas uma conversa a dois não for o suficiente, talvez uma terapia de casal seja uma boa solução.
Funções positivas da masturbação para o prazer sexual sozinho e a dois
"Entre as funções que a masturbação pode exercer na vida de homens e mulheres e na vida a dois devemos observar algumas vantagens:

• Relaxar após atividades estressantes ou um nível alto de tensão;

• Compensar a ausência temporária ou em longo prazo de uma parceria;

• Aprender a viver um prazer autoconquistado;

• Aliviar a tensão sexual após a relação entre parceiros que funcionem com ritmos diferentes e que ambos ou um deles não tenha alcançado o orgasmo;

• Imprimir aos jogos eróticos do casal uma relação de intimidade, de toque e carícias, libertando o casal da mania reducionista da penetração vaginal, tão comum nos relacionamentos prolongados;

• Evitar um relacionamento arriscado;

• Liberar a criatividade e “viajar na fantasia”, vivenciando situações que muitas vezes não são aceitas pelo(a) parceiro(a);

• Obter a ereção desejada para a realização da cópula."
Por isso, nada de culpa, aprenda a viver bem o prazer solitário e também o prazer a dois!

Arlete Gavranic

Fonte: Mª Inês Gasperine, terapeuta sexual.

* Alfred Charles Kinsey (Hoboken, 23 de junho de 1894 — Bloomington, 25 de agosto de 1956) foi um entomologista e zoólogo norte-americano. Em 1947, na Universidade de Indiana, fundou o Instituto de Pesquisa sobre Sexo, hoje chamado de Instituto Kinsey para Pesquisa sobre Sexo, Gênero e Reprodução.

Masturbação atrapalha o casamento ?

Masturbação atrapalha o casamento???

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Sr Pênis e as Inseguranças sexuais de seus donos!
Todas as pessoas têm algum nível de insegurança, mas observamos que algumas pessoas sofrem em excesso, buscam uma perfeição idealizada que geralmente é irreal e pode levar a sofrimentos ou atitudes questionáveis.Embora menos de 5% dos homens brasileiros tenham pênis pequeno (o pênis é considerado pequeno quando é menor de 7cm), É enorme o numero de homens que sofre pela insegurança em relação ao tamanho do seu pênis. A maioria desses homens carrega conflitos desnecessários, pois, segundo Dra Sylvia Marzano, urologista e terapeuta sexual, os dados da SBU- sociedade brasileira de urologia traz que o tamanho do pênis do homem brasileiro varia de 12 a 16 cm- com média de 14,1cm.
 O grande problema é que muitos homens vivem em busca de um tamanho maior como se fosse isso que garantisse a masculinidade. O que fazer se o pênis for realmente pequeno? Como proceder? Segundo Dra Sylvia, desde menino deve ter acompanhamento do urologista, pois é uma época que, em se vendo que não há desenvolvimento peniano, pode ser usada uma pomadacom testosterona que pode estimular o crescimento. Isso não se aplica aos homens após a puberdade. Também tem a genética que atua nos homens da família, a obesidade que esconde o pênis, etc.Mas se o pênis é um pouco mais grosso ou mais fino, se têm 11, 14, 16 ou 17 cm, não é isso que garantirá que esse homem seja desejável e bom parceiro sexual, mas o que mais pode espantar é saber que muitos homens ainda buscam alternativas ‘mágicas’ e acabam correndo riscos desnecessários. Acabam correndo atrás de alternativas como ‘aparelhos mágicos’ que prometem fazer crescer o pênis, ou ainda buscam cirurgias que soltam o nervo peniano e fazem o pênis parecer um ou dois cm maior, mas em contrapartida perdem a enervação de ereção, ou seja, perde o ângulo de ereção, essa cirurgia só seria indicada para casos específicos de micro pênis, e não para alimentar esses desejos de falo maior. Outros buscam alternativas para engrossar o pênis, com injeção de gordura e outros recursos, nem sempre saudáveis ou necessárias para fazer com que haja prazer numa relação.Mas se esse pênis for um pouco menor que a média do brasileiro, isso prejudica no prazer do homem? e da parceira?Pode até prejudicar o prazer do homem, mas não pelo físico, mas sim pela angústia de ter pênis menor do que ele imagina que deveria ter, diz a urologista. Já o prazer da parceira não ficará comprometido, pois o prazer do sexo envolve vários fatores, preliminares, desejo, entrega, interesse pelo parceiro, e a própria vivência dela de conhecer os caminhos do prazer de seu corpo e sexo.

 Por outro lado, os homens com pênis maiores podem ter a vaidade de um falo grande, mas também vivem algumas dificuldades, pois muitas parceiras reclamam de dor ou desconforto na penetração. Uma dica importante para homens que têm pênis grandes não machucarem a parceira é. só penetrar quando a mulher estiver bastante excitada, lubrificada, e devagar. Mas, existem mulheres que têm o intróito vaginal que não está de acordo com a espessura do pênis do parceiro, e aí, a adaptação é realmente difícil, segundo Sylvia. Os homens precisam acordar para a sexualidade como uma vivencia emocional e de prazer no corpo como um todo, explorar as sensações do seu corpo e aprender a promover prazer nas inúmeras áreas do corpo de sua parceira, pois o pênis não é o único ou necessariamente o melhor foco de sensibilidade de um encontro sexual, acredite nisso.  Outra preocupação é com a ereção... mas essa fica para o próximo artigo, ok?  abraços   Arlete Gavranic 

terça-feira, 28 de junho de 2011

Sou gordinha ,mas sou feliz no sexo: dicas práticas para esse comportamento


Aprender a gostar de si mesma é uma necessidade vital. Se você é magra demais, gordinha , baixa ou mais alta que a maioria, não pode se excluir pela diferença, mas aprender a gostar daquilo que você é.
Mas uma das maiores dificuldades hoje ainda é das meninas gordinhas . Elas são pressionadas pelo grupo, vivem bullying, são discriminadas em diversas situações, principalmente nas escolas, clubes, academias e universidades.
Ninguém aqui esta defendendo o problema de saúde que é a obesidade mórbida que traz riscos e prejuízos a saúde integral dessa garota /mulher, mas daquela mulher que tem padrão corporal grande, que tem sobrepeso, a gordinha, a fofa, que apesar de um tamanho g ou gg ou exg é saudável e bem disposta com a vida, mas que correm o risco de terem sua vida psicológica abalada se elas se deixarem levar só pelo padrão de beleza- magreza e de moda  imposto pela mídia, pois acabarão deprimidas e escondidas,
As mulheres retratadas na arte renascentista eram ‘cheinhas’,roliças em suas formas, um padrão que hoje recebe criticas já foi o modelo de beleza descrito e desejado. O mundo sofre um engordamento, os padrões alimentares mudaram e o gasto de energia reduziu com as modernidades que nos poupam esforços físicos (controle remoto de tv, vidro elétrico, cambio automático, eletrodomésticos em geral, etc).
 No mundo atual, muitas mulheres se escondem, só usam roupas escuras e largas, fogem dos clubes, praias e situações de maior exposição corporal, outras brigam com a numeração e ficam tentando usar roupas 1 ou 2 números menor que seu real tamanho, op que fica feio e até vulgar, isso vale para adolescentes, mulheres maduras e da 3ª idade. Imagine na hora da intimidade então, muitas se escondem mais ainda, luzes apagadas para evitarem serem vistas e o pior, muitas carregam a sensação de não acreditarem que possam e mereçam ser desejadas, queridas pois estão fora do padrão desejado que é exposto nas revistas, na tv e na moda atual.
Essa sensação de ‘eu não faço parte dessa beleza’ dificulta ainda mais a conquista de uma auto estima  saudável, e atrapalha  ainda mais a conquista de uma auto confiança, ‘eu posso ser gostosa, querida e desejada e ter muito prazer sendo como sou’.
Aprender a gostar de si e a explorar suas curvas de modo sensual ajuda a trazer mais auto estima e auto confiança para as mulheres que estão acima da medida ditada na mídia .  vestir-se de modo bonito, alegre e jovial também ajuda a manter alto o astral, e hoje voce pode encontrar varias confecções que se especializaram em vestir gente grande de maneira moderna e sensual, inclusive lingeries e camisolas sensuais. Isso mesmo, a sexualidade começa em você se aceitar ‘mulherão’, aprender a se gostar, aí a moda adequada ao seu tamanho ajuda você a sentir-se mais confiante, daí para uma vivencia sexual prazerosa já temos meio caminho andado!
No sexo é tudo igual? Aprender a conhecer as zonas de prazer do seu corpo é sempre um passo importante, pois se você conhece como seu corpo funciona é mais fácil pedir, sugerir, mostrar o que te estimula.    Buscar posições que sejam confortáveis para você e sua parceria sempre é importante, seja mais ou menos gordinha. A dica para mulheres que ficando por cima pode obter uma melhor fricção de clitóris e intensificar o prazer  vale para todas as mulheres inclusive para as gordinhas, evitar posições de ladinho para quem tem abdomem ou mamas protuberantes pode ajudar a não dar sensação de muito volume – principalmente se tiver espelho por perto – que pode trazer pensamentos incômodos e fazer desviar a atenção do momento sexual e do prazer.
No mais, aprender que não importa forma física, dar vazão a sua sensualidade e ao seu desejo é dar-se o direito de viver o prazer e ser sexualmente feliz!
Boa sorte  

Arlete Gavranic



quinta-feira, 16 de junho de 2011

Ta faltando 'pegada' por parte dos homens!

 Há uma queixa muito frequente das mulheres: a falta de 'pegada' por parte dos homens!


Veja o que elas dizem...


"É como se alguns homens sempre ficassem à espera de que a mulher tomasse a iniciativa"
Julia, 29 anos, bancaria

"Será que eles têm receio de tomar uma atitude mais sensual/envolvente e serem rejeitados?"
Debora, 31 anos, dentista

"Eles chegam querendo ir logo para o sexo ou viram amigo. Ninguém ensinou para eles, que eles ganhariam muito mais pontos, se fossem sedutores e sensualmente carinhosos?"
Celina, 27anos, professora

"Por que muitos homens tem 'mão mole' na hora de acariciar? Cadê a 'pegada'?"
Beth, 37anos, empresaria

"No namoro as carícias ainda tinham toque, depois vem casamento, filho e aí o toque parece carinho em criança, falta sensualidade, tesão. Casou, acabou?"
Lia, 40 anos, gerente de marketing

O ponto em comum em todas as queixas e a falta de um toque sensual, que chamo de 'pegada'.

A 'pegada' está em crise?

Os homens têm receio ou estão acomodados com a iniciativa feminina?

Como psicóloga e terapeuta sexual vejo as duas coisas acontecendo. Muitos homens estão acomodados. O fato de muitas mulheres estarem mais pró-ativas em relação a investidas sexuais traz para muitos (principalmente tímidos e inseguros que temem ouvir um não) uma espera confortável da aprovação feminina, para então tomar iniciativa, quando o terreno parecer garantido.
Sem contar a competitividade feminina e a desenvoltura de muitas mulheres que dizem: - 'quero sexo';

- 'gostei ou não desse jeito de fazer sexo';

- 'gostaria que fizesse de tal maneira, pois pra mim é mais prazeroso'...

Isso é para muitos fonte de inibição, pois se associa a um sentimento de rejeição.

Uma maior liberação sexual ocorreu há 50 anos, e ainda não tem 25 que a mulher assume mais seus desejos e busca de prazer. Isso tudo é muito novo para os homens e eles temem ser comparados, principalmente se o quesito for desempenho sexual.

Esse é um assunto que ativa o núcleo de insegurança masculino, pois nem os jovens e os mais velhos, têm como se ajudarem a viver uma condição tão recente. É por esse motivo também que sempre oriento os casais a serem cuidadosos com a atitude de ficarem dividindo todas as experiências pregressas, pois comparações tendem a trazer mais dificuldades e inseguranças.

Para colaborar (ou piorar) esse quadro, sabemos que os homens são muito pouco educados a viver o prazer corporal n ahora do sexo. Eles são extremamente genitalizados, pois sempre receberam a mensagem que prazer é gozo genital. Amigos, parentes e filmes pornográficos passam isso.

Assim, os toques corporais ou são diretos e genitalizados, ou são de carinho, pois quem acariciou esses 'meninos' foram mães e avós. Além do mais, é muito pequena a experiência de fazer massagem ou contatos mais sensuais. E é aí que entra a crise das carícias corporais que poderiam ou deveriam ter um caráter sensual.



Desenvolver essa 'pegada' pode ser muito interessante para que esses homens tenham uma aproximação mais promissora e sensual com as mulheres.


Como deve ser a 'pegada' que elas desejam?


O toque sensual envolve um jeito de pegar, firme, envolvente ... Em relação à intensidade, não deve ser muito mole e nem muito firme ao ponto de ser dolorido ou desconfortável.


Homens! Conversem com amigas, irmãs, primas ou parceiras e peça para que elas te mostrem a intensidade que gostam de sentir uma 'pegada'. Com certeza elas vão gostar de poder ajudá-los a desenvolverem um potencial que elas adoram.


Outra possibilidade, faça massagens, aprenda a sentir seu corpo e a perceber o quanto esses toques com 'pegada' são excitantes e sedutores. Afinal, essa é a intenção na hora da conquista.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Será que existem realmente bons motivos para a traição?

Monogamia faz mais bem ou mal à vida a dois?
Será que existem realmente bons motivos para a traição?

Podemos pensar que as pessoas fazem sexo por diversos motivos, muitas pessoas fazem sexo para conseguir dinheiro, seja no caso de garotas de programa ou de parcerias que cedem no sexo em busca de uma quantia específica ou de um ‘presente’, outros fazem sexo em busca de emprego (ou de manter-se nele) ou de promoção, muitos o fazem para fortalecer a auto-confiança, outros apenas em busca de prazer físico, há ainda os que fazem sexo (e com hora marcada!) para fazer filhos, ou  por obrigação (tenho que comparecer toda semana ou todo mês!).
Mas na verdade todos sabem que a grande busca de sexo tem como ideal  que este seja uma forma de desfrutar do prazer de estar junto de alguém para partilhar um momento especial  ou um  projeto de vida. Mas sempre que falamos em partilhar um projeto de vida pensamos em casamento, estamos em uma sociedade onde as praticas de bigamia ou poligamia são legal e religiosamente proibidas,  e aí vem a tona um questionamento sempre presente, será que monogamia faz realmente bem a vida a dois? Então porque ouvimos  (e vivemos ) tantas infidelidades?
Mas quando ouvimos falar de infidelidade sempre acabamos pensando em homens e mulheres sexualmente insatisfeitos  ou em conflitos matrimoniais. E é verdade que esses motivos são fortes, mas nem sempre são esses os motivos determinantes de uma relação extra conjugal. Muitos podem ser os motivos alegados para uma traição, desde as necessidades de auto afirmação que faz com que as pessoas se sintam desejadas, a necessidade de experimentar ou viver uma aventura e correr riscos, muitas pessoas ainda traem por pressão de amigos(as), parece coisa de adolescentes mas muitas pessoas na idade mais madura precisam mostrar para seus amigos sua ousadia, é engraçado pois nessa seara rolam inclusive, muitas mentiras!

Sabemos que há várias formas de infidelidade, segundo Frank Pittman, ‘Mentiras Privadas’.
Há a ‘Infidelidade acidental’ que pode ter ocorrido por um ‘deslize’ e pode muitas vezes gerar a preocupação e o cuidado para não voltar a acontecer. Há também a ‘Infidelidade crônica’, na verdade sãopessoas caçadoras’, há nessas pessoas uma neurose de busca de prazer, e de afirmação do seu poder de conquista, não há vontade de conhecer alguém diferente, ou insatisfação na relação, há uma mania de trair, e como toda neurose merece tratamento.  

Mas existem pessoas que vivem a ‘Infidelidade romântica’, elas vivem um apaixonamento perdido(ou vários), paixões intensas e desencantos, é como se vivessem em busca de grandes e intensas paixões, mas o que  vivem não é amor.
Na verdade essas pessoas vivem a busca de um ideal de sexo ou de parceiro, outras vezes vivem em busca de  qualidade das relações sexuais, ou na relação de companheirismo e afeto que levem ao encontro de “corpo e alma”, afeto e desejo. Muitas dessas pessoas podem se queixar da monogamia, mas a maioria delas não gosta da possibilidade de que sua parceria também lhe seja infiel. Mas reclamam da monotonia do relacionamento, da perda de interesse, da ‘química que acabou’. Mas o que será que essas pessoas tem feito para resgatar seu interesse e tornar-se interessante ao outro?
Eu sempre ouço de homens e mulheres que me procuram em terapia relatando a perda de interesse ou da atração, da química com sua parceria. As pessoas muitas vezes resistem até a tentar uma reaproximação, como se quisessem resgatar as sensações da paixão incontrolável, alguns chegam a perguntar ‘ eu vou ter que fazer sem vontade de começar?’
Essa é a grande questão, as pessoas muitas vezes se distanciam por  mágoas, por brigas, mas muitas pessoas se afastam porque deixam a rotina tomar conta, por terem preguiça de resgatar ou de começar uma relação.
É ilusória essa idéia de que os relacionamentos se manterão por pura paixão natural, sem que para isso as pessoas tenham que investir, reciclar, reinvestir, em si mesmas, no outro, na própria relação.
Aliás, o mesmo acontece nos diversos aspectos da vida, no trabalho, nas amizades, no estudo, na família, tudo necessita de investimento e crescimento.  É claro que é cansativo tudo que é repetitivo, vestir a mesma roupa, comer a mesma comida todo dia, fazer o trabalho do mesmo jeito, ouvir as mesmas reclamações dos filhos, do trabalho ou do transito diariamente cansariam qualquer um de nós.
Se o casal não se permite mudar, crescer, experimentar coisas novas, a chance da relação se tornar cansativa é muito grande, imagine como você seria previsível (e sem graça) se você fosse igual, pensasse igual e se vestisse igual ao que era há dez anos atrás! Esse sim é um problema que alimenta essa idéia de desprazer relacionada ao casamento e a monogamia. As pessoas são fonte de vida e deveriam continuar explorando sempre seus potenciais, pessoais, relacionais e sexuais!
Mas a busca das relações extra conjugais muitas vezes vem como uma alternativa excitante e ‘econômica’(não financeiramente mas em gasto de energia!) de encontrar fora da relação, em outra pessoa, aquilo que se gostaria de viver, experimentar novas aventuras, reeditar a postura sedutora ou de ser seduzido, resgatar uma excitação em si e no encontro sexual, coisas que nem sempre essas pessoas estão investindo para conseguir em seus relacionamentos.
Muitos(as)  dirão que essa variação estimula a melhorar até o próprio relacionamento, pode ser que funcione para alguns(as) como uma injeção de auto confiança, desde que não sejam descobertos(as) .  Homens e mulheres traem, os homens ainda com uma freqüência maior, é verdade, mas as mulheres também tem buscado nas relações extra conjugais a atenção, o sentir-se desejada e a possibilidade de experimentar coisas novas(sexualmente falando) que no relacionamento marital sentem falta.
A grande questão é que, embora muitos neguem e digam que estamos em outros tempos, muitas pessoas ainda carregam uma formação moral, cultural, religiosa que faz com que essas experiências sejam carregadas de culpa, e aí logo depois do prazer e da excitação vem o conflito, principalmente para as mulheres. E muito dificilmente as pessoas conseguem sair ilesas de traições. A descoberta de uma traição é geradora de muita dor, de raiva e também de culpa, um se pergunta porque foi traído(a), se é por beleza, por  não ser mais atraente,  ou se a outra parte é mais interessante, qualquer que seja o questionamento, a auto estima ficará machucada e precisará de longo investimento para ser reconstruída, e muitas vezes aquele que traiu também se sente culpado por ver a dor que provocou.
Monogamia ou motivos convincentes para a traição? Essa é uma escolha pessoal, não há certo ou errado ou uma única regra a seguir.
Mas é importante deixar claro que homens e mulheres manifestam o desejo de mais intimidade, de mais variações, de experimentar coisas, sejam posições, fantasias, apetrechos eróticos, lugares diferentes, como foi verificado na a Pesquisa de Bem-Estar Sexual Mundial (The Durex Global Sexual Wellbeing Survey) realizada pela Durex, maior fabricante mundial de preservativos, lançada em abril, que foi tema da matéria anterior desta coluna. É ilusório achar que traição trará prazer e a excitação perdida, pois se você nessa nova relação não investir em  mudar sua postura, em breve espaço de tempo você estará com as mesmas queixas e com a mesma sensação de monotonia e perda do clima de paixão.

Sexualidade conjugal: que busca é essa?

Resgatar a Sexualidade na vida conjugal pode ser um investimento interessante, baseado na busca de reencontro bioquímico, que resgate ou seja resgatado no prazer e na cumplicidade de sentir-se através e com o outro, um ser desejado e especial.
                                   
Arlete Gavranic


terça-feira, 31 de maio de 2011

Apresentação

Olá ! Com este blog estarei divulgando uma série de artigos e temas sobre psicologia e sexualidade que venho divulgando e ministrando em cursos e palestras. Faça seus comentários.
Abraços Arlete Gavranic